sábado, 27 de novembro de 2010

Dogville + Fatos Veríssimos

Dogville estéticamente é uma ruptura do cinema convencional. Seus recursos cênicos de cenário utilizando marcações em um tatame, só reforça a ideia que o grande material de uma obra, é o ator e seu contexto.
Fatos Veríssimos buscará no seu espectador a conjunção do imaginário que a literatura proporciona e a interpretação focada na fragilidade e ironia presente no dia a dia de todos nós, pobres seres humanos na busca do equilíbrio.
A diferença de nossa proposta com o filme, é que ainda acreditamos no humor como "Fato Verídico", e proporcionar a possibilidade de rirmos de nós mesmos.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O Gordo, o Magro e Chaplin

(Inspirações para nossa arte!)








quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A arte do exagero

Jerry Lewis, ainda é uma grande referência de exagero na arte de interpretar. Com suas histórias açucaradas bem apropriadas para a fase musical pela qual Hollywood passava nos anos de 1950, seus personagens misturavam ingenuidade com uma certa malícia, isso tudo, regado a muitas caretas e trejeitos que caracterizavam seus persongens.
A maioria de seus filmes não apareciam grandes novidades de roteiro, o mais esperado por todos, era a sua capacidade de intensificar os conflitos através da comédia estilo besteirol, com seu estilo único de atuar exageradamente caras e bocas.
Hoje em dia tem 84 anos e mantém uma instituição que realiza importantes pesquisas sobre distrofia muscular. Uma maneira bem importante de preservar de uma certa forma, a esperança de muitos continuarem a sorrir.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O que se vê em Veríssimo







Na verdade o que eu vejo em Veríssimo, proponho que busquem também fotos que condigam com os fatos ou personagens das crônicas de Veríssimo. Vejo os esteriótipos acima muito evidentes, vejo a briga caricata do gordo e o magro (na versão gordo e careca), vejo os senhores numa conversa sem lembranças, vejo o malandro tirando uma com a cara alheia, vejo os comportados maridos mimados...
O que se vê aí de fora? O que mais podemos ver daqui de dentro? Ando pensando e refletindo sobre tudo isso...

domingo, 7 de novembro de 2010

Veríssimos






Piruetas - Chico Buarque

Uma pirueta
Duas piruetas
Bravo, bravo
Superpiruetas
Ultrapiruetas
Bravo, bravo
Salta sobre
A arquibancada
E tomba de nariz
Que a moçada
Vai pedir bis
Que a moçada
Vai pedir bis

Quatro cambalhotas
Cinco cambalhotas
Bravo, bravo
Arquicambalhotas
Hipercambalhotas
Bravo, bravo
Rompe a lona
Beija as nuvens
Tomba de nariz
Que os jovens
Vão pedir bis
Que os jovens
Vão pedir bis

No intervalo
Tem cheirim de macarrão
E a barriga ronca
Mais do que um trovão
Quero um prato
Cê tá louco
Quero um pouco
Cê tá chato
Só um pedaço
Cê tá gordo
Eu te mordo
Seu palhaço
Olha o público
Cansado de esperar
O espetáculo não
Pode parar

Vinte piruetas
Trinta piruetas
Bravo, bravo
Polipiruetas
Maxipiruetas
Bravo, bravo
Sobe ao céu
Fura a calota
E tomba de bumbum
Que a patota
Grita mais um
Que a patota
Grita mais um

No intervalo
Tem cheirim de macarrão
E a barriga ronca
Mais do que um leão
Quero um prato
Cê tá louco
Quero um pouco
Cê tá chato
Só um pedaço
Cê tá gordo
Eu te mordo
Seu palhaço
Olha o público
Cansado de esperar
O espetáculo
Não pode parar

Dez mil cambalhotas
Cem mil cambalhotas
Bravo, bravo
Maxicambalhotas
Extracambalhotas
Bravo, bravo
Salta além
Da extratosfera
E cai onde cair
Que a galera
Morre de rir
Que a galera
Morre de rir

Ai, minhas costelas
Já tô vendo estrelas
Bravo, bravo
Ai, minha cachola
Não tô bom da bola
Bravo, bravo
Lona... nuvens
Tomba no hospital
Uma pirueta
Uma cabriola
Uma cambalhota
Não tô bom da bola
E o pessoal
Delira...
Maxipirulito...
Ultravioleta...
Bravo, bravo!

Imagens de Espetáculos




(Material pesquisado e enviado pelo Gunar)

Estudos - Processo Montagem

Teatro de Revista

O teatro de revista tornou-se um gênero popular no Brasil a partir do final do século XIX. Entre os principais escritores de revista estava Arthur Azevedo. Em uma de suas revistas, intitulada A Fantasia (1896), ele apresenta a seguinte definição para o gênero:

"Pimenta sim, muita pimenta
E quatro, ou cinco, ou seis lundus,
Chalaças velhas, bolorentas,
Pernas à mostra e seios nus"...

Pode-se então caracterizar o teatro de revista como um veículo de difusão de modos e costumes, como um retrato sociológico, ou como um estimulador de riso e alegria através de falas irônicas e de duplo sentido, canções "apimentadas" e hinos picarescos.

A questão visual era uma grande preocupação em peças deste gênero, pois fazia-se necessário manter o "clima" alegre, descontraído, ao mesmo tempo em que se revelava, em última instância, a hipocrisia da sociedade. Para isso, os cenários criados eram fantasiados e multicoloridos, afim de apresentar uma realidade superdimensionada. O corpo, neste contexto, era muito valorizado, fosse pelo uso de roupas exóticas, pelo desnudamento opulento ou pelas danças.

O acompanhamento musical também era uma de suas características marcantes. Seus autores acreditavam que comentar a realidade cotidiana com a ajuda da música tornava mais agradável e eficiente a transmissão das mensagens.

Além disso, destacavam-se como elementos composicionais de uma revista o texto em verso, a presença da opereta, da comédia musicada, das representações folclóricas - o pastoril e fandango -, e da dança.

Importante ressaltar que o teatro de revista visava a agradar a diferentes segmentos da sociedade. Os elementos que a caracterizam são demonstrativos disso. A forma popular de representação abrangia a opereta, a ópera-cômica, o vandeville (interpretação de canções ligeiras e satíricas) e a revista, equivalentes para a pequena burguesia; e a forma aristocrática, exclusiva da nobreza, equivalia à ópera.

No conteúdo, a crítica de costumes. Essa mistura da sátira e crítica resultou, no Brasil, no que se convencionou chamar de burleta, gênero do qual Arthur Azevedo mais se apropriou para criar os enredos de suas revistas.

Teatro Bufão

Os Bufões são considerados os filhos do demônio, a quem amam. Deus, como grande artista que é não pode ter criado criaturas deformadas, aleijadas, doentes, loucas. Assim, os filhos de Deus condenam os bufões a irem morar em guetos: florestas, campos de concentração, lodaçais, nas ruas... Os Bufões oferecem o riso e a paródia aos mortais. Estão acima do ódio (sentimento antigo sofrido nos primeiros anos de banimento. Agora são indiferentes e decidem rir da sua desgraça, oferecendo uma crítica ferina à sociedade e denunciando a falsa moral encoberta por atitudes polidas) postura daqueles que já não têm mais nada a perder. Não existe criatura na Terra que tenha sofrido mais que um Bufão. O jogo exigido do ator é bastante elaborado: deve construir seu bufão, figura sempre disposta a sorrir para aqueles a quem desprezam, pois estão na constante iminência da morte (sempre existe um fascista, nazista, racista pronto a fuzilá-los); ao mesmo tempo em que constrói os personagens a quem seu bufão tem o prazer de parodiar. Os Bufões são muito espertos, devem ter agilidade para mudar o sentido do jogo, na iminência do perigo. O ator que joga o bufão deve dominar política, economia, cultura, religião.

Espetáculo Vaudeville

Gênero de entretenimento de variedades predominante nos Estados Unidos e Canadá do início dos anos 1880 ao início dos anos 1930. Desenvolvendo-se a partir de muitas fontes, incluindo salas de concerto, apresentações de cantores populares, "circos de horror", museus baratos e literatura burlesca, o vaudeville tornou-se um dos mais populares tipos de empreendimento dos Estados Unidos. A cada anoitecer, uma série de números eram levados ao palco, sem nenhum relacionamento direto entre eles. Entre outros, músicos (tanto clássicos quanto populares), dançarina(o)s, comediantes, animais treinados, mágicos, imitadores de ambos os sexos, acrobatas, peças em um único ato ou cenas de peças, atletas, palestras dadas por celebridades, cantores de rua e filmetes.

Material pesquisado e enviado pelo Gunar.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Quando eu e as máquinas pararam


Pessoal ! É com imenso orgulho que faço esse post, para comentar o quanto eu gostei e fiquei emocionada de ver e sentir a intensidade da interpretação do Otávio e da Glaúcia no espetáculo "Quando as máquinas param ", recomendo e reverencio.